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FAT32, exFAT ou NTFS: qual formato escolher na hora de formatar o pendrive?

Di scussões acerca das diferenças entre os sistemas de arquivos FAT, FAT32, exFAT e NTFS pipocam aos montes internet afora. Afinal, qual pa...

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

FAT32, exFAT ou NTFS: qual formato escolher na hora de formatar o pendrive?


Discussões acerca das diferenças entre os sistemas de arquivos FAT, FAT32, exFAT e NTFS pipocam aos montes internet afora. Afinal, qual parâmetro deve ser usado para a formatação de um pendrive que deverá receber um arquivo, por exemplo, de até 4 GB? Confira, neste artigo, a definição de cada um dos filesystems e aprenda qual formato deve ser usado em diferentes unidades de armazenamento.

Antes, porém, de partirmos para as especificações de cada tipo de formatação, esclarecimentos sobre o conceito por trás dos sistemas de arquivos têm de ser feitas. Acompanhe um panorama a respeito das tecnologias de endereçamento e entenda a importância da correta seleção do formato das suas mídias.

O que é um sistema de arquivos?

Os sistemas de arquivos (do inglês, “filesystem”) podem ser entendidos como um tipo de mediador, um “caminho intermediário” entre as extensões armazenadas por um dispositivo e a unidade de armazenamento em si (como cartão de memória, pendrive ou HD). Cada sistema de formatação conta com métodos de organização de arquivos específicos, o que determina, também, a forma como o acesso aos dados será feita.
Como exemplo à aplicação do conceito, imagine o seguinte cenário: seu computador possui 10 mil arquivos, e você deseja encontrar uma foto específica. Sua extensão, portanto, pode estar localizada tanto no início como no final da lista – as informações contidas por uma mídia de armazenamento são dispostas de modo sequencial.

O acesso à imagem desejada, assim, pode ser feito por meio de uma tabela de alocação de arquivos por grupos de setores (FAT, File Allocation Table e formatos derivados) ou através de índices alocados junto de partições (NTFS). Cada método de organização possui características próprias. Entenda cada uma delas a seguir.

O que é FAT?

FAT (File Allocation Table) ou, em português, “Tabela de Alocação de Arquivos” foi a primeira versão do sistema de arquivos baseado em uma tabela representativa com a capacidade de indicar a localização das extensões armazenadas por um disco. Criado para funcionar como filesystem oficial do MS-DOS no início da década de 1980, este formato foi usado como padrão até o lançamento do Windows 95.
A primeira versão do sistema de arquivos trabalhava com 12 bits de endereçamento, valor que passou para 16 em 1987 e, então, para 32 em 1996. As formatações derivadas a partir do FAT, cada uma delas utilizada de acordo com as necessidades técnicas de uma dada época, ainda estão sendo aperfeiçoadas; hoje, o FAT32 e o exFAT (ou FAT64) são os filesystems mais populares.

Cluster

Os sistemas de arquivos são compostos por grupos contínuos de setores ou unidades de alocação (clusters) – esta tecnologia, também, surgiu junto do lançamento do FAT. Uma unidade de alocação diz respeito ao menor espaço em disco que pode ser usado para o armazenamento de um arquivo. Se uma extensão pequena for armazenada em uma unidade de alocação grande, o processo conhecido como “fragmentação interna” acontece – o espaço livre é desperdiçado (há, então, o que se chama de “slack space”).
Por exemplo: se uma unidade de armazenamento de 8 GB estiver configurada sob o formato FAT32, clusters de 4 KB serão destinados à alocação de arquivos. Significa que uma extensão de 10 KB vai ocupar três clusters de 4 KB – neste caso, 2 KB serão desperdiçados, pois um mesmo arquivo não pode compartilhar o espaço livre de um mesmo cluster.

Se um pendrive de 16 GB em FAT32 for usado, dois clusters de 8 KB terão de ser adotados para o armazenamento de um dado de 10 KB (o slack space seria, assim, de 6 KB) – o tamanho do cluster varia de acordo com o tipo de FAT e a capacidade máxima da mídia de armazenamento. Confira abaixo os valores dos grupos contínuos de setores para diferentes mídias formatadas em FAT16 e FAT32:

Tamanho dos clusters para FAT16

  • Clusters de 2 KB para unidades de até 128 MB
  • Clusters de 4 KB para unidades de até 256 MB
  • Clusters de 8 KB para unidades de até 512 MB
  • Clusters de 16 KB para unidades de até 1 GB
  • Clusters de 32 KB para unidades de até 2 GB

Tamanho dos clusters para FAT32

  • Clusters de 512 bytes para unidades de até 512 bytes
  • Clusters de 4 KB para unidades de até 8 GB
  • Clusters de 8 KB para unidades de até 16 GB
  • Clusters de 16 KB para unidades de até 32 GB
  • Clusters de 32 KB para unidades de até 2 TB

FAT32

O endereçamento de dados pelo sistema de arquivos FAT32 é feito a partir de clusters menores – no FAT16, quanto maior a capacidade de armazenamento, maior é o tamanho do cluster (veja a relação acima). Por ser capaz de trabalhar com unidades de alocação menores, o FAT32 evita grandes desperdícios de espaço em disco.
Além disso, a compatibilidade deste tipo de formatação é maior, pois somente 4 bytes são necessários para o armazenamento dos valores em cluster. Drivers, APIs e mídias de armazenamento da atualidade suportam o FAT32; unidades com mais de 32 GB podem ser formatadas sob este filesystem com pouca manifestação de slack space.

O que é NTFS?

A “Nova Tecnologia de Sistema de Arquivos”, ou NTFS, foi lançada com o Windows NT, em 1993. Essa versão do sistema operacional da Microsoft chegou ao mercado com o objetivo de oferecer segurança e comodidade aos usuários do software. A boa desenvoltura e a performance do então novo filesystem fez com que a implementação do formato fosse feita no Windows XP, Vista, Windows 7 e Server 2008.
Uma das principais características do NTFS é o suporte ao recurso de journaling, que fornece permissão ao sistema operacional para manter um log, um registro, de todas as alterações feitas sobre um arquivo. Dessa forma, se um erro de gravação ou problema de conexão acontecer, os dados escritos sobre uma unidade de armazenamento podem ser revertidos, o que resulta na restauração dos arquivos.
Suporte otimizado a metadados, listas de segurança de controle, suporte à replicação de dados, cópias para backups e criptografia são outros dos mecanismos de segurança que integram o NTFS. Este tipo de formatação cria clusters de 4 KB em partições que vão de 2 GB a 16 TB, o que gera uma maior economia de espaço em disco.

RESUMO

Definidas as principais características de alguns dos mais populares sistemas de arquivos ainda usados, fica fácil, então, selecionar o filesystem que deve ser configurado em determinadas unidades de armazenamento destinadas a diferentes tipos de uso. Confira abaixo um breve comparativo entre as formatações:

FAT32

  • Compatível com a maioria dos sistemas operacionais;
  • Economiza espaço em disco;
  • Suporte ao armazenamento de arquivos com até 4 GB;
  • Compatível com partições maiores que 32 GB.

exFAT ou FAT64

  • Admite armazenamento de arquivos únicos com mais de 4 GB;
  • Compatível com partições maiores que 32 GB.
  • Possui menos fragmentação e grande economia de espaço;
  • Compatível com vários sistemas operacionais.

NTFS

  • Suporta formatação de unidades com mais de 32 GB;
  • Tecnologia de compactação permite economia de espaço em disco;
  • Possui sistemas de segurança e backup (como journaling);
  • Suporte ao armazenamento de arquivos com até 4 GB.

LG Anuncia alto-falante ao redor do pescoço






LG anuncia alto-falante que você usa ao redor do seu pescoço



A CES está chegando, e com ela começam a pipocar vários anúncios de lançamentos demonstrados no evento. A LG parece não quer guardar segredose já revelou mais uma de suas novidades: um alto-falante que você pode usar ao redor do seu pescoço. Não é um fone; é uma caixa de som em um formato muito peculiar.
O Tone Studio usa quatro speakers que, segundo a LG, proporcionam “uma experiência de som surround pessoal”, que teria como objetivo replicar a sensação de estar em um cinema. O sistema conta com um conversor digital-analógico (DAC) Hi-Fi, que promete melhorar a qualidade do áudio, mesmo que a origem seja digital e comprimida.
O sistema de som também conta com um recurso chamado Dual Play, que permite que dois dispositivos similares sejam sincronizados para que reproduzam o mesmo som, permitindo que duas pessoas aproveitem o áudio juntas.
É questionável se existe um público para o produto, já que se trata de uma ideia razoavelmente nova. Olhando as imagens, o aparelho não parece exatamente confortável, mas se oferecer qualidade de som comparável à de um home theater sem a necessidade de toda a parafernália envolvida no processo, ele pode encontrar uma clientela interessada. O problema é imaginar isso sendo usado dentro de ônibus, trens ou metrô.
A LG ainda não revelou preços ou previsões de quando será lançado o Tone Studio. Mais detalhes serão apresentados na CES, na primeira semana de janeiro em Las Vegas.
É o segundo produto de áudio peculiar apresentado pela LG nesta semana. A companhia também revelou um alto-falante flutuante, o PJ9, que se conecta a dispositivos por Bluetooth para oferecer áudio em 360°.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

O que é DHCP?

O que é DHCP?

Quando falamos em redes, existem alguns recursos que são utilizados e facilitam muito a nossa vida, mas nem os percebemos. Um deles é o protocolo DHCP. Do inglês Dynamic Host Configuration Protocol (que ficaria, em português, algo como Protocolo de Configuração Dinâmica de Endereços de Rede), é um protocolo utilizado em redes de computadores que permite às máquinas obterem um endereço IP automaticamente.
Este protocolo começou a ganhar terreno aproximadamente em Outubro de 1993, sendo o sucessor do BOOTP que, embora seja mais simples, tornou-se muito limitado para as exigências atuais.
Por que ele é importante?
Digamos que você seja o administrador de uma rede. Se fosse uma rede doméstica com 3 computadores, não seria trabalhoso atribuir um número de IP e todos os parâmetros necessários para cada um deles. Agora, se fossem 100, 200 ou mais, certamente a história seria outra.
O protocolo DHCP faz exatamente isto, por meio dele um servidor é capaz de distribuir automaticamente endereços de IP diferentes a todos os computadores à medida que eles fazem a solicitação de conexão com a rede. Essa distribuição dos IPs é feita em um intervalo pré-definido configurado no servidor. Sempre que uma das máquinas for desconectada o IP ficará livre para o uso em outra.


Você já deve ter ouvido que recebe um endereço de IP diferente para cada conexão de internet, certo? Este é um fato cujo responsável é o DHCP combinado com protocolos diferentes.
Como ele faz isso?
Resumidamente, utilizando um modelo cliente-servidor, o DHCP faz o seguinte:
● Quando um cliente conecta-se a uma rede ele envia um pacote com um pedido de configurações DHCP.
●  O servidor DHCP gerencia uma faixa fixa de IPs disponíveis juntamente com as informações e parâmetros necessários (gateway padrão, nome de domínio, DNS, etc).
●  Quando este servidor recebe um pedido, ele entrega um destes endereços e configurações para o cliente.
Modos de Funcionamento
Ele pode operar de três formas: automática, dinâmica e manual.
Automática, no qual uma quantidade de endereços de IP (dentro de uma faixa) é definida para ser utilizada na rede. Neste caso, sempre que um dos computadores de uma rede solicitar a conexão com ela, um destes IPs será designado para a máquina em questão.
Na dinâmica o procedimento é bem parecido com o efetuado pela automática, porém a conexão do computador com determinado IP é limitada por um período de tempo pré-configurado que pode variar conforme desejado pelo administrador da rede.
No modo manual o DHCP aloca um endereço de IP conforme o valor de MAC (Medium Access Control) de cada placa de rede de forma que cada computador utilizará apenas este endereço de IP. Utiliza-se este recurso quando é necessário que uma máquina possua um endereço de IP fixo.
Como o DHCP possui suporte para diversas plataformas, ele traz uma solução eficiente e fornece uma grande ajuda para os administradores de rede.

domingo, 25 de dezembro de 2016

 Mr. Robot


       Fala sobre Elliot Alderson, um jovem que vive em Nova York, que trabalha na Allsafe, uma empresa de segurança cibernética, como um programador. Elliot tem transtorno de sociofobia, mas se conecta com as pessoas hackeando-as e age como um vigilante cibernético. Ele é recrutado por um anarquista social misterioso conhecido como “Mr. Robot”, e se junta a sua equipe de hackers, conhecidos como “fsociety”. Uma das suas missões é para derrubar uma das maiores corporações do mundo, a E Corp (chamada de “Evil Corp” por Elliot), uma empresa que Elliot é pago para proteger.

SEGUE O LINK PARA ACOMPANHAR ESSA SÉRIE ONLINE: https://youtu.be/ePWI5yzJ47A?list=PLg6VoKHwe2qik3gfM6CiGOQGfHbPiAUSM